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quinta-feira, 28 de abril de 2011

Nesta continuação tentarei seguir ao máximo uma ordem cronológica de fatos  que colaboraram para evolução e da câmara escura



Esta é uma ilustração de câmara escura  feita por F. Guidon na Enciclopédia de Denis Diderot (1751)



Inicio da utilização de um espelho côncavo para reinverter a imagem (1573)






Johann Keppler se utilizava desta câmara escura em forma de tenda para desenhos topográficos (1620)





Surgimento da 1ª câmara escura em forma de mesa (1769)






Câmara escura de mesa (1820)


terça-feira, 26 de abril de 2011

A Feira

Falando da feira propriamente dita, a ordem desordenada de estandes, proposital ou não, era um convite à exploração de seus  corredores , seja pelo colorido dando destaque às suas marcas ou pelo interesse puro e simples nos produtos ali demonstrados e em muitos casos comercializados.Haviam lançamentos para o mercado de impressão, encadernadoras repaginando suas linhas de produto e atualizando seu processo de diagramação de álbuns, soluções para fotógrafos , como venda on line de fotos, empresas de equipamentos para estúdio fotográfico mostrando seus produtos , enfim várias oportunidades de negócio.


domingo, 24 de abril de 2011

Pude observar muitas pessoas de fora da cidade de São Paulo e também de outros estados, confirmando a vocação da nossa cidade para congressos, feiras e turismo de negócios.A rede hoteleira e as opções gastronômicas assim como a noite paulistana sugerem outras possibilidades a quem visita a cidade.Mas voltando a falar sobre a aura do evento me recordo da 1ª impressão: a facilidade de identificação, efetivei minha inscrição on line, assim ao ingressar na secretaria da feira logo recebi minha credencial de participante e pude adentrar ao espaço destinado aos inscritos.



Congresso FOTOGRAFAR 2011

Com algum atraso devido a problemas técnicos aqui escrevo e descrevo minhas impressões a respeito deste evento que reuniu profissionais, consumidores, empreendedores, formadores de opinião, empresas e muita, mas muita informação.
Confesso que tomei conhecimento desta feira e congresso em cima da hora, o que inviabilizou qualquer possibilidade minha de participação nos eventos pagos, porém,  ao participar dos corredores da feira pude partilhar experiências, encontrar colegas de carreira, pessoas que muito tempo não encontrava e claro efetivar novos contatos.
Pelo fato de ser minha primeira incursão neste evento, procurei me despir de qualquer expectativa para poder passar as melhores  impressões a respeito do que vi e presenciei, apenas procurei não tecer nenhum tipo de comparação com outra feira do gênero que terá local também em São Paulo neste próximo 2º semestre.


A entrada do evento demonstra o cuidado da organização com relação aos detalhes de lojistica, bem como ao espaço de circulação e largura dos corredores localização dos estandes  distribuidos por 3 andares do Centro de Convenções Rebouças,  além das salas onde realizaram-se os cursos e workshops.Como não participei de nenhum dos cursos pagos não transcorrerei sobre eles por questão obvia, me restringerei ao que pude observar da feira e das impressões colhidas por alguns participantes com quem mantive contato


domingo, 17 de abril de 2011

Após algumas tentativas sem sucesso para melhorar a qualidade da imagem obtida na câmera escura o físico Girolano Cardano sugere a utilização de uma lente bi-convexa junto ao orifício da câmera escura, fato este que contribuiu para que se obtivesse a melhoria na tamanho e nitidez das imagens captadas pela câmera escura.
Em 1568 o Veneziano Danielo Barbaro sugere em seu livro ," A prática da perspectiva", que variando o diâmetro do orifício haveria ganho em qualidade de imagem. Este evento significou o primeiro aprimoramento na câmera escura, ou seja, o primeiro diafragma.
Em 1573 outra sugestão para a melhoria na captura de imagem pela câmera escura, a utilização de um espelho concavo a fim de reinverter a imagem.Respectivamente em 1604 e 1727 eventos demonstraram que a prata reage a ação da luz. Em 1777 o quimico Karl Wilhelm Scheele descobre o amoníaco como excelente fixador.
Em 1793 Joseph Niépce descobre com seus experimentos o negativo, e em 1826 expondo uma placa de betume branco por 8 horas numa câmera escura consegue a primeira foto permanente do mundo a qual ele chamou por Heliografia.
Abaixo segue reprodução da primeira fotografia permanente  do mundo



sábado, 16 de abril de 2011

"Semi"

Semi-deuses eram filhos de deuses com mortais. Eles normalmente se destacavam mais e eram mais fortes que os humanos normais. Às vezes eram admitidos no Olimpo como imortais, fato que ocorreu pouquíssimas vezes. Para saber mais sobre cada um dos semi-deuses clique no nome que estiver sublinhado








A semi-jóia recebe esta denominação por ser fabricada como jóia: ela passa pelo mesmo processo de fundição e acabamento da jóia em ouro maciço. Depois do processo de fundição em uma liga de metal e do acabamento, a semi-jóia recebe uma camada espessa de ouro; por isto ela se parece tanto com uma jóia, e também por esta razão ela precisa receber os mesmos cuidados de uma jóia.





Denominação que o mercado automobilístico dá ao carro presente nas  depêndencias, de lojas e concessionários para serem adquiridos como uma espécie de carro usado com pedigree.
Costumo me perguntar se este estilo "me engana que eu gosto" passa despercebido pela maioria dos consumidores, assim como dos meios de comunicação, que hoje perderam a característica de formadores de opinião para se portarem como meros reprodutores de conteúdo, sem nenhuma responsabilidade sobre os mesmos.
Ao aceitarmos brandamente que um carro com 2 ou 3 anos de uso podem ser chamados de "semi"? novos?


Seriamos nós então seres humanos com apenas metade do corpo?
Poderíamos fotografar de tudo apenas apertando um botão, não necessitando da parte de baixo do nosso corpo, afinal se existem tantos "semis" no nosso cotidiano que chego a nos imaginar assim... principalmente quando ouço ou leio o termo semi-profissional na denominação de um equipamento fotográfico. 
No meu ponto de vista esta linguagem mercadológica nada mais é do que uma clara tentativa de alavancar  a venda de novos equipamentos e ou aqueles mais caros criando um burburinho entre os amantes da fotografia para que rapidamente descartem seu equipamento de entrada, no caso das DSLR, a fim de com o pretenso up grade de qualidade em função da compra de um equipamento mais caro se tornarem melhor capacitados simplesmente por portar tal equipamento mais caro.
Já ouvi , não de um mas de alguns vendedores, que minha Cânon 1000d, aqui por nós denominada de EOs XS, de semi-profissional..  
Além dos vendedores as revistas especializadas, que deveriam como formadoras de opinião educar e não reproduzir, repetidamente em artigos de analise de novos equipamentos usam a denominação acima mencionada.
E muito me admira alguns profissionais também se referirem ao equipamento como se ele(o equipamento) e não ele (o fotógrafo) trabalhasse para o recebimento do referido pagamento relativo às horas de trabalho , fotografando e editando.
Esta não é uma discussão sem fim, ou que deva ter  um ponto final, tão pouco vá mudar os rumos da história recente , mas minha preocupação em tentar  mostrar meu ponto de vista como o correto reside no fato de buscar coerência nas minhas coisas, afinal , Samsung, Panasonic Kodak veiculam em seus anúncios nas diversas mídias e na Internet que vendem equipamentos semi-profissionais... 
Sem querer faltar com o respeito e a ética com o  cidadão que empresta a imagem para ilustrar este artigo , mas ao ler em revistas e sites de fabricantes, além de ouvir da boca de vendedores insistentemente este termo, não vejo outra alternativa senão crer que uma câmera semi-profissional seja na verdade fabricada para que um meio homem a utilize.
Uma câmera reflex monobjetiva digital (SRL digital ou DSLR) é uma câmera digital que usa um sistema mecânico de espelhos e um pentaprisma para direcionar a luz da lente para um visor óptico na parte traseira da câmera.
A operação básica de uma DSLR é a seguinte: para propósitos de visualização, o espelho reflete a luz, vinda através da lente acoplada, para cima em um ângulo de 90 graus. Ela é então refletida três vezes pelo topo do pentaprisma, ratificando-a para o olho do fotógrafo. (Observe que o diagrama abaixo mostra incorretamente um pentaprisma sem topo.) Durante a exposição, o jogo de espelhos gira para cima, o diafragma se contrai (se parou para baixo ou ficou menor do que muito aberto) e um obturador se abre, permitindo que a lente projete a luz no sensor de imagem. Um segundo obturador então cobre o sensor, finalizando a exposição, e o espelho se abaixa enquanto o obturador se reinicia. O período que o espelho é virado para cima é chamado de "apagão do visor". Um espelho e um obturador de ação rápida é preferível para que não provoque um atraso em uma foto de ação.
Tudo isso acontece automaticamente sobre um período de milisegundos, com câmeras projetadas para realizar esta tarefa de 3 à 10 vezes por segundo.
DSLRs frequentemente ainda são preferidas pelos fotógrafos profissionais pois permitem uma pré-visualização precisa de enquadramento próximo do momento de exposição, e devido as DSLRs permitirem ao usuário escolher uma variedade de objetivas intercambiáveis.
Muitos profissionais também preferem DSLRs por seus sensores maiores em comparação com a maioria das digitais compactas. DSLRs possuem sensores que geralmente são de tamanho mais próximo dos tradicionais formatos de filme que muitos profissionais atuais começaram a utilizar.

Segue abaixo alguns modelos de câmeras reinantes dentre fotógrafos mais conceituados


Mais conhecida entre nós como XS


Nikon D3100


Canon 550D


Nikon D5000


Canon 7D

Nikon D90



sexta-feira, 15 de abril de 2011

Agora chegamos às câmeras conhecidas por super ou ultra zoom ,sem serem "bipolares" ou terem dupla personalidade,são reconhecidas por sua versatilidade tendo características que as mantém no patamar de uma compacta embora como  porte que se assemelha ao de  uma Reflex.Suas características revelam uma vocação para grandes arrojos,porém,  sem que sejam aparelhadas para tal; são portadoras de uma vantagem numérica chamada de zoom 20 ou 30 vezes podendo fazer as vezes de uma grande angular e uma tele-objetiva, sem a necessidade de troca de lentes o que poderia se supor ser uma grande vantagem. Poderia se não fossem alguns fatores:
-o zoom é digital, portanto, quando mais zoom é utilizado para captura de uma cena distante, há uma considerável perda de qualidade de imagem, além de outro detalhe importante:  o tamanho do sensor, devemos atentar para este pequeno mas importante detalhe, sem um sensor capaz de suportar uma imagem de grande qualidade de pixel nada de conseguir aquela super foto.
Mas não são de todo mal, apesar de terem a velocidade do obturador que em nada se parece com a de uma reflex atendem e bem aos amantes das boas fotos, com qualidades conferidas pelo seus fabricantes, mas não esperem aquela qualidade ao fotografar à noite em função de algumas deficiências características destes modelos.
Pelo fato de não aceitarem trocar as lentes nem ,via de regra, flash externo padecem  em locais com luminosidade deficiente, mas não estou condenando este modelo, apenas relatando algumas características , abaixo postarei alguns modelos ilustrativos.

Kodak Z981

FZ40


Nikon Coolpix L110

Canon powershot sx 20 is

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Continuando a nossa classificação, subimos um degrau nas possibilidades que o equipamento nos proporciona e chegamos às compactas avançadas, que como o nome sugere tem porte pequeno similar ao das compactas anteriormente mencionadas mas que conferem ao usuário algum grau de liberdade de ajustes.Esta liberdade se refere a ajustar sensibilidade do sensor, alterar abertura do diafragma e velocidade do obturador ( caso da canon sx 120is), seguem-se abaixo outros modelos para ilustração da postagem

Fuji Finepix F70 EXR

Canon SX 120 is

quarta-feira, 13 de abril de 2011


Classificação das câmeras digitais


Câmeras compactas ou denominadas também de ultra compactas, são as mais baratas que encontramos no mercado. O preço relativamente baixo se justifica por serem câmeras com pouca ou nenhuma possibilidade de ajustes manuais, seus modos de cena são pré-programados não deixando que o usuário exercite sua criatividade; sua facilidade de manuseio é seu maior chamariz , além é claro do seu peso e tamanho, tornando seu transporte muito fácil.A qualidade de imagem que é conferida a esta gama de câmeras digitais atende as necessidades do usuário doméstico sem grandes aspirações além de registrar momentos em familia e ou amigos.Por terem limites já mencionados aqui, a qualidade das imagens capturadas em ambiente com iluminação deficiente deixam à desejar, embora não decepcionem os usuários amadores.
Segue abaixo alguns modelos de câmeras compactas ilustrando o texto e  permitindo visualizar  suas características urbanas




Kodak Easyshare c122




Samsung ES70


Nikon Coolpix  L 16


Panasonic Lumix  FS62LB-P

Canon powershot  A3100is

terça-feira, 12 de abril de 2011


A Câmara escura (1646 Roma)
Uma sucessão de fatos, observações e até superstições colaboraram para o surgimento da fotografia, tanto Mo Tzu (por volta de V a. C.),  quanto Aristóteles ( Filosofo grego 384 - 322 a. C.) tinham um senso comum nos seus estudos: a Câmara Escura.
À partir das observações de Aristóteles, seguiram-se outros experimentos de sábios europeus que utilizavam a Câmera Escura como peça importante em seus estudos dos eclipses solares, e como fato marcante relato a publicação de uma descrição detalhada sobre a Câmera e seus usos por Giovanni Baptista della Porta em 1558.
Inicialmente a Câmera era um quarto com vedação para evitar a entrada de luz, um pequeno orifício num dos lados e uma parede pintada de branco à sua frente.
Em breve a cronologia da evolução da Câmera Escura.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Origem da Fotografia

A fotografia como é conhecida atualmente teve sua origem nos estudos sobre a  câmera escura;  há relatos de que sua utilização foi bastante difundida na corte de Constantinopla no começo do século XI;já  na Europa, lá pelo século XIV,  a câmera escura era utilizada para auxiliar desenhistas e pintores.
Para que possamos entender um pouco deste processo de captura de imagem feito nos primórdios da fotografia é necessário que conheçamos as propriedades físicas da luz e  desta forma  saber  como é possível a captura de imagem desta maneira rudimentar e  o porque da necessidade de se obter luz adequada para uma boa captura de imagem.
Aos olhos da Física a luz é considerada uma forma de energia eletromagnética, que se propaga em linha reta a partir de uma fonte luminosa ( ex: o sol).Quando um raio incide sobre um objeto, sendo ele opaco e irregular, a luz será refletida de forma difusa , isto significa dizer que a luz é espalhada para várias direções.